domingo, 5 de setembro de 2010

Conto - Noite Rubra

Noite rubra

- Olha - Ela lhe disse quando se encontraram.

- Trouxe uma coisa para você.

- E mesmo? – Ele lhe disse.

- Sim.

Ela retira de dentro da bolsa, um pequeno embrulho e coloca de frente dele. Quando ele pega o embrulho nas mãos, ele percebe que tem consigo uma fita de cetim, vermelha.

Ela olha nos olhos dele e vê uma pequena centelha brilhar dentro deles. Aquela fita representa um desejo que de repente ela compreende, não era somente dela. Ela viu a chama do desejo brilhar nos lindos olhos negros dele.

Ele olhava para a fita extasiado.

- O que você quer me dizer com isso?

- Isso meu querido, é uma proposta.

- Que tipo de proposta?

- De que quero realizar um desejo, um sonho... Com você e essa fita.

- Me conta o sonho?

- Posso ir demonstrando?

- Claro. – E ele retirando a camisa, se coloca diante dela.

“Sonhei que abria a fita bem lentamente, a desenrolava brincando com você, passando-a levemente pelo seu corpo, pelo seu rosto.”

Passando a fita pelo pescoço dele, ela se sentia etérea inebriada.

“Sonhei que passava a fita pela parte de trás do seu pescoço, descendo por debaixo dos braços, passando por cima deles e cruzando seu peito já a puxava dando uma espécie de nó, já dando a volta por trás e fazendo a mesma coisa, você estava com as mãos para trás. E as amarrei também.”

Ele, já estava tremulo de tesão. Conseguia sentir o perfume que emanava dela. O aroma da sua excitação já estava quase o levando à loucura. E ela sabia. Por isso passeava na frente dele, parava se sentava e abria as pernas na sua frente. Sempre com um sorriso malicioso nos lábios. Sorriso de menina que quer aprontar.

Ela, sorrindo pra ele, simplesmente passa o dedo por entre as pernas... E quando tira... Simplesmente, os dedos dela estão úmidos de se sua seiva. Ela passa os dedos nos lábios dele, e ele simplesmente delira.

Ela lentamente se arreda para o lado dele. Levantando cada vez mais a saia. De repente ela se levanta e retira uma calcinha que até então ele não tinha notado que ela usava. Era preta e pequena. Ela esfrega a calcinha molhada nos lábios dele. Ele geme e lhe lança um olhar quase que implorando que ela não lhe torture mais.

Ela puxando uma cadeira, se senta na frente dele. E levantando a saia, oferece a ele sua vagina molhada, quase que escorrendo tal era o tesão que ela estava sentindo. Ele se lança ávido de encontro e ela, lambendo todos os cantos que conseguia alcançar. Ela se lança mais para frente na cadeira, e ele pode finalmente, enterrar seu rosto entre suas coxas. Pode se apertar com força dentro dela, e pode penetrá-la com sua língua.

Ela se entregando ao prazer que ele lhe proporcionava, gemia e rebolava, sem se preocupar com o volume dos seus gemidos. Ela simplesmente adorava quando ele a chupava daquela forma. Era delirante.

De repente ambos sentiam o que estava por vir, se contorcendo cada vez mais ela se aproximava do orgasmo. Ela sem sentir, desesperada para fugir, mas ao mesmo tempo, não suportando a idéia de se afastar, se entrega ao mais delicioso orgasmo.

Ele sente a seiva escorrer. E enlouquecendo também, goza... Se nem ao menos ter sido tocado.

Ambos maravilhados, com a sensação sorriem um para o outro com os olhos brilhantes.

E quando ela começa a solta-lo ele sente que aquela noite, será... Uma noite, rubra de prazer.

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