sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Conto - Papéis Trocados

Antes de mais nada, gostaria de dizer que esse texto não é meu.
Me foi enviado por uma grande amiga a muito tempo atrás...
Hoje decido posta-lo no meu blog, mas por respeito a ela, não direi seu nome...
Ela sabe...

Beijos minha querida.




Papeis Trocados

Novamente nos encontramos para mais uma vez matar a saudade que tanto nos devora.
Só que hoje você está disposto a me preparar deliciosas surpresas e resolve vir a minha casa sem me dar dicas do que me espera.
A ansiedade do desconhecido e o anseio do que esta por acontecer, me deixa mais excitada a cada momento que se passa até sua chegada.
Como já havia lhe dito, a reforma de minha casa estava incluída um projeto voltado à realização de nossas mais ardentes fantasias e como não poderia faltar, a área de lazer foi preparada para as deliciosas torturas que em meus pensamentos queria realizar com você, usando meu lado dominadora e controlando seu prazer para o meu prazer, mal sabia eu como as coisas iriam se reverter.
Argolas foram fixadas à parede próxima a ducha onde em meus pensamentos ali te possuiria. Em vão meus pensamentos e desejos.
Você chega, com seu sorriso que me embriaga e desta vez você traz uma maleta e diz estar cheia de presentinhos para mim. Fico feliz pensando no conteúdo daquela maleta e o que meu escravo poderia estar trazendo para agradar sua Rainha.
Ah, disse você... Hoje não serei seu escravo, esta é a minha surpresa. Até hoje meu corpo serviu de válvula de escape para todos os seus anseios e desejo, agora chegou a minha vez de mostrar-lhe que um dia o escravo vira Amo e a partir deste momento você sucumbirá as minhas ordens e satisfará todos os meus desejos.
Assustada com a situação incerta, não me fiz de rogada e o desafiei a conseguir me dominar.
-Desafio aceito!!!
Agora vedar-lhe-ei os olhos, assim começará a satisfazer os meus desejos.
Pergunto:
- Mas como verei os presentes que me trouxe se me priva da visão?
- Cala-te mulher, seu homem lhe ordena.
Um misto de raiva e sedução toma conta do meu corpo naquele momento. Como poderia aceitar o comando de alguém que até poucos momentos antes tinha em meus pensamentos estar sob meu controle?
Doce engano o meu. Como o amor que tenho por ele já escravizava meu coração o receio de não tê-lo mais ao meu lado foi mais forte que a vontade de gritar e exigir o respeito que a sua Rainha sempre teve, me rende.
De olhos vendados, me calei ao seu comando. Gentilmente ele me conduz para área de lazer e, pelos barulhos que escuto, percebo que ele abre a maleta com meus presentes.
Ah, que será vou ganhar, será que as vendas servirão só para me deixar mais excitada com a emoção de abrir meus presentes????
Meu escravo me conduz novamente e sinto meu corpo tocar a parede chapiscada com brita, bem rústica, e me vem à lembrança que naquela parede se encontram as argolas que preparei para recebê-lo e para torturá-lo. Sinto o toque frio de suas mãos junto a meus pulsos que são amarrados fortemente e meus braços erguidos.
Percebi neste momento a sua intenção.
Amarrou-me nas argolas que eram suas, ah que fui fazer, criei um monstro...
Agora com ambos os braços suspensos e amarrados fortemente às argolas, privada da visão do que me espera, penso - Será só isso que ele irá fazer comigo? Quando estou quase relaxada com a situação ele sussurra em meus ouvidos:
- Escrava agora você vai sentir o que é ser torturada.
Arrepio ate a alma e começo a me debater para que ele me retire as amarras, quanto mais me debato, mais meu corpo roça nas britas da parede...
Em um único gesto, ele rasga a roupa do meu corpo, me desnudando inteira.
Assusto com seu gesto brusco e novamente volto a me debater, só que agora, não tenho mais as vestes para proteger meu corpo das britas e aos pouco elas vão me arranhando.
Nesse momento, meus pensamentos se misturam o que esta acontecendo comigo, que sensação nova de prazer é essa que começa a tomar conta de meu corpo...
Sinto novamente suas mãos frias a me tocar, só que agora são meus tornozelos que são acorrentados, minhas pernas abertas ao máximo que meu corpo suporta e presa a uma haste de madeira. Estou presa, não tenho como sair. Peço a ele que pare que a brincadeira já chegou ao fim.
- Quem disse a você que sua vontade agora vai valer de alguma coisa? Cale-se para o seu próprio bem...
Ah como soou doce suas palavras de comando aos meus ouvidos, mas ao mesmo tempo a revolta por ter invertido nossos papeis novamente vem à tona e me debato e grito para retirar todas as amarras.
Em outro gesto brusco, você me bate com sua mão forte em minha bunda. Ai que delicia, mas como dizer que não gostei sendo que meu corpo reage contra, mas minha alma deseja mais e mais o peso de suas mãos. Enfim calo-me, mas não é isso que você deseja, quer que eu grite que te implore que seja libertada, pois isso alimenta o domínio no seu ser.
Percebo e no mesmo instante volto a gritar que me solte novamente outro tapa, delicia você. Grito novamente, me retire as amarras, só que agora você não usa mais usas mãos, não quer deixá-las doloridas com o açoite que me dará.
Começa então a bater em minha bunda com um chicote de tiras e bate na minha bunda repetidas vezes no mesmo lugar. A dor dá lugar a um estranho prazer nunca sentido até então. Meus gritos são ouvidos a quatro cantos e quanto mais grito, mais prazer dou-lhe e mais ainda você me bate, agora intercalando, ora na bunda, ora nas pernas, ora nas costas...
Não sabia eu que delicia seria esse momento. Minhas costas já ardendo de tanto apanhar, sinto de repente um frio correr pelo meu corpo, agora você com suas mãos vai delicadamente passando gelo sobre as marcas deixadas pelo chicote, não quer meu corpo marcado, quer minha pele lisa para se deliciar.
Sinto-me mais leve, a pressão diminui, e agora sinto o toque quente de seus lábios em meu pescoço e murmura em meus ouvidos:
- Agora eu vou te possuir...
Ah novamente vou à loucura, que mais está reservado para mim além das deliciosas lambadas que levei pelo meu corpo? Você vai descendo sua boca, ora me lambendo, ora me beijando e dando suaves mordidas até chegar a minha bunda. Você abre minhas nádegas e enfia sua língua em meu botão, suga-o e lambi com sofreguidão tamanha é sua excitação neste momento...
Pelos sons novamente vai a minha maleta de presentes e antes que tente imaginar o que me espera, me penetra com um objeto macio e grosso, então percebo que coloca em meu botão um consolo vibrante...
Que delicia de tortura, se é que se pode agora chamar isso tudo de tortura, toda essa delicia, todo esse prazer, já não sei mais quem esta torturando quem, pois o meu prazer sobrepôs a toda dor que senti até agora. Com o consolo em meu botão você adentra as minhas pernas e toca minha flor com sua língua e começa a me masturbar. Meu Deus vou à loucura e quero cada vez mais todo esse prazer que agora, MEU AMO, assim te chamo, esta a me proporcionar. Sem retirar sua boca da minha flor prega prendedores nos bicos dos meus seios que se encontram rijos de tanto tesão. Meu corpo treme, minha alma implora mais e mais.
Ao mesmo tempo em que sua língua engole meu clitóris, seus dedos me penetram um, dois, enfia três dedos dentro de mim. Já estou a pouco do meu gozo e você percebe. Afasta-se de mim e eu te peço não saia.
- Implore que eu fique! - Novamente me vem agora vagas às lembranças de meu lado dominadora, e novamente num misto de raiva e sedução falo baixo:
- Não pare.
- Não escutei escrava, implore! Meu desejo agora é maior que as lembranças que já estão ficando no passado e grito:
- Eu te imploro , me possua, permita-me que eu goze.
Para você ainda é pouco e encosta meu rosto na parede para sentir o poder que esta em suas mãos.
-Eu humildemente lhe imploro meu Amo, meu Senhor, permita que essa vadia goze, pois ela já não agüenta mais de tanta excitação!
Percebendo então neste momento que me entreguei inteiramente ao seu prazer, você volta a minha flor, e novamente com sua língua me suga com força e me penetra com os três dedos que se encaixam perfeitamente dentro de mim. E com a outra mão, força a entrada do consolo em meu ânus, e cada vez mais e mais e mais vou ficando louca com a deliciosa tortura que esta me proporcionando e gozo em sua boca, transbordando meu mel em seu rosto meu corpo estremece grito seu nome AMO, MEU AMO E SENHOR, delírios, delírios, e mais delírios, nunca gozei tanto como naquele momento. Meu corpo perde toda a força. Você me desamarra, toca minha fase com carinho, afaga meus cabelos e em seus braços me acolhe e me sela um beijo sem antes dizer:
- A partir de agora você é minha ESCRAVA.



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